2010 - Revista Musical

O ano 2010 está a findar e por isso resolvi escrever este resumo, esta revista do que de bom houve na música este ano.

Banda do Ano: Vampire Weekend.
Lançou cedo, em Janeiro, um dos melhores álbuns do ano. A banda que já era conhecida pelo primeiro trabalho agora, certamente, faz parte da lista que muitas pessoas gostaria de ter na sua agenda dos 'seen live'. Não é de todo uma revelação de 2010, mas sim uma demonstração de qualidade que já iam partilhando desde 2008.

Album do Ano: Imperfect Harmonies (Serj Tankian).
Poderia mencionar aqui mil e um álbuns com melhores críticas, com mais vendas e muitas outras coisas melhores. Mas não tenho duvidas que este é o álbum com mais classe (que ouvi) de 2010. É um álbum à parte de um homem à parte. Impossível resistir.

Banda Revelação: Beach House.
Apesar de ser o terceiro álbum que lançam, é com 'Teen Dream' que ganham reconhecimento e fama no mundo musical. Se não ouviu ainda, não sei do que está à espera.

Música do Ano: Little Lion Man (Mumford & Sons).
Provém do single 'To Darkness' de 2009 mas, faz também parte do álbum de 2010, Sigh No More. Quanto à musica, penso que é digna de qualquer pódio de qualquer chart de qualquer país. Do melhor de 2010.

Clip do Ano: Stylo (Gorillaz).
Tenho de dizer que Gorillaz já foi mais interessante para mim. A música (Stylo) não é das melhores (certamente haverá muita gente para discutir isso) mas o videoclip... Tem, como participação especial o actor Bruce Willis e são 3 ou 4 minutinhos que vale bem a pena perder e ver.

Penso que da minha parte é tudo. Em qualquer caso respondam com melhores sugestões a estas categorías que aqui deixo.

P.S.: Feliz Ano 2011 ;)

Someone Still Loves You Boris Yeltsin

Passados largos meses do ultimo post no nosso querido mr.blog, volto para deixar a minha review ao novo álbum da quase desconhecida banda norte-americana Someone Still Loves You Boris Yeltsin.

Explicando um pouco da historia da banda, SSLYBY é uma banda proveniente do Missouri caracterizado pelo estilo lo-fi e indie pop em que as suas musicas se expressam.

Este rotulo da banda surge logo do primeiro álbum que data de 2005, Broom. Bastante calmo, relaxante e com musicas dignas de atingir qualquer top é a descrição possível para o primeiro trabalho da banda.

Com um nome deveras insólito, começaram a surgir alguns adeptos da sua musica porem a banda continuasse praticamente clandestina e muito pouco ouvida.

Chamado Pershing, o segundo álbum chega às lojas em 2008 trazendo consigo um pouco mais do mesmo: excelentes temas. Destaca-se Think I Wanna Die, Some Constelation, Glue Girls e Boring Fountain, sendo todo o CD de grande qualidade.

O terceiro e último trabalho da banda, Let It Sway, vinha já sendo aguardado por muitos fãs da banda, sendo que as reservas online de CD's era feita a muito bom ritmo. Deve-se um pouco pelo excelente single lançado semanas antes, Sink/Let It Sway.
O álbum foi posto a venda à três dias e já muitas reviews se podem encontrar na net sobre ele. O estilo alterou para um alternative/indie pop, não mais lo-fi. De realçar que este trabalho foi produzido por Chris Walla dos famosos Death Cab For Cuttie.
Não deixando de ser um interessante álbum, o som mais eléctrico e sintetizado acaba por acabar aquilo que a banda tinha feito (e bem!) anteriormente.

A banda com Let It Sway ganhara, finalmente, algum reconhecimento publico e os ouvintes começaram a multiplicar-se desde então. De realçar que este terceiro foi o trabalho com as melhores críticas, no entanto, para aqueles que conhecem e ouvem a banda desde o seu primeiro álbum, este situa-se um pouco abaixo dos outros.

Recomendo, no entanto, a ouvirem qualquer um dos três e não se desiludirão certamente.

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